Amanhã os Kuduristas estarão em seminário para discutir sobre o "Kuduro" Visões e Perspectivas” do estilo musical

 

Reza a história que o edifício do Palácio de Ferro foi um dos mais importantes centros de arte da época colonial. Acredita-se que a estrutura foi forjada no século XIX, em França, por Gustave Eiffel, o mesmo que construiu a Torre Eiffel.

Será com este pensamento que no sábado, às 10 horas, os kuduristas estarão em seminário para discutir sobre o “Kuduro Contemporâneo – Visões e Perspectivas” do estilo musical, que reivindicam ser o mais popular do país. 

A iniciativa da Associação dos Kuduristas de Angola (AKA), o Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente (MCTA) e Palácio de Ferro pretende reflectir sobre aspectos da conteporaneidade do kuduro, um encontro que se insere no âmbito do projecto “Somos Angola, Somos Cultura”.

Apesar de traduzir o modo de vida, próprio da maioria dos jovens das zonas suburbanas, o kuduro ainda é visto como um estilo “marginal” e por isso discriminado em alguns círculos. É também, muitas vezes, associado a indivíduos pouco instruídos.

Mas, com o passar do tempo, o léxico e a filosofia quotidiana que alimentam o género, cuja autoria é atribuída a Tony Amado e Sebem, vêm mostrando que  conseguem atravessar o “asfalto” e chegar a lugares como o histórico edifício envolto em inúmeros mistérios.

Fonte: Carga AO