FIBROMIALGIA: UMA DOENÇA MISTERIOSA QUE PODE SER AGRAVADA PELO FRIO, STRESS E SONO

A médica Ana Reis Costa, especialista em Medicina Interna, explica que doença é esta que causa dor e desconforto, é mais frequente em mulheres em idade fértil e se agrava frequentemente com frio, stress e alterações do sono.

Fibromialgia: Uma doença misteriosa que pode ser agravada pelo frio, stress e sono

A Fibromialgia é uma doença crónica que se caracteriza por dor músculo-esquelética (dor nos músculos e ossos) generalizada e aumento da sensibilidade a vários estímulos que podem causar dor e desconforto. É mais frequente em mulheres dos 20 aos 50 anos de idade.

A prevalência em Portugal é de 2-4% da população adulta, o que representa cerca de 300 mil portugueses.
O principal sintoma é a dor músculo-esquelética generalizada, mal definida, de intensidade variável, e por vezes migratória. Agrava-se frequentemente com frio, stress e alterações do sono.

Outros sintomas

Acompanha-se frequentemente de rigidez articular, cansaço e fadiga muscular, ansiedade, depressão,  alterações do padrão do sono,  défice de memória,  dificuldade de concentração e incapacidade de executar as tarefas diárias.
O Diagnóstico de Fibromialgia é um diagnóstico clínico de exclusão, que se caracteriza pela ausência de alterações significativas ao exame objetivo e em exames laboratoriais e de imagem.
É essencialmente feito pela história clínica de dor generalizada há mais de três meses associada ao sintomas referidos acima e a pontos dolorosos.
Não há cura para a Fibromialgia e o objetivo do tratamento é diminuir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do doente.
O tratamento não farmacológico consiste na educação do doente para lidar com a doença, a regularização do sono, psicoterapia, exercício físico que deve ser individualizado para cada doente, sendo os mais indicados a hidroginástica, ginástica aeróbica, pilates, tai-chi e marcha.
O tratamento farmacológico consiste na administração analgésicos, relaxantes musculares, antidepressivos, hipnóticos e anti-convulsivantes.
As explicações são da médica Ana Reis Costa, especialista em Medicina Interna na CORCLÍNICA.
Fonte: Sapo Angola

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